A Substituição de restaurações a Amálgama tem sido utilizada como material dentário restaurador por mais de 150 anos. Trata-se de uma mistura de aproximadamente 43-54% de mercúrio combinado com outros materiais incluindo prata, cobre e estanho.
Apesar da amálgama ser um material forte e durável, continua a apresentar uma grande controvérsia sobre a possível toxicidade do mercúrio que o constitui. Como desvantagens podemos salientar:
Cada vez mais os compósitos (em pequenas e médias restaurações), e a cerâmica (em restaurações mais extensas), tem vindo a ser a primeira escolha na obturação de dentes posteriores.
Assim, podemos apresentar como razões para a substituição de restaurações de amálgama:
Para decidir qual o tratamento a realizar deve-se chegar a um correto diagnóstico baseado em evidências clínicas e radiográficas bem como conhecer a causa do insucesso da restauração de forma a evitar-se uma opção de tratamento que leve à mesma falha.
Devido aos avanços tecnológicos e aos modernos materiais dentários, os dentistas têm mais meios de criar um sorriso agradável e natural. Com o desenvolvimento destes novos materiais, como a cerâmica e polímeros que se assemelham aos dentes naturais, os dentistas e pacientes têm, atualmente, várias escolhas no que diz respeito à selecção de materiais para reparar ou substituir dentes ausentes, fraturados ou cariados.
Estes materiais alternativos ao uso de amálgama (compósitos e cerâmica) apresentam as seguintes características:
Assim, podemos concluir que o índice estético alcançado, a eficácia das técnicas adesivas actuais viabiliza a utilização de resinas compostas e cerâmica como opção de tratamento em dentes posteriores permitindo não só a preservação mas também o reforço da estrutura dentária remanescente.
Se o meu dente não dói, e a restauração ainda se mantém, porque é que há necessidade de substituir a restauração?
A constante força exercida pela mastigação e apertamento dentário pode causar desgaste, fissuras e fraturas das restaurações dentárias. Embora o paciente possa não ser capaz de identificar o desgaste das restaurações, o dentista pode diagnosticar a fragilidade das mesmas durante a consulta de check-up dentário.
Por outro lado, se o selamento entre o esmalte e a restauração enfraquece, os restos alimentares e as bactérias criogénicas, as quais promovem a cárie dentária, podem alojar-se nestes intervalos, havendo o risco de se desenvolver cárie recorrente. Caso não se diagnostique esta cárie atempadamente, esta pode progredir atingindo a polpa dentária, levando ao aparecimento de abcesso.
Caso a cárie recorrente seja muito extensa e não haja estrutura dentária remanescente suficiente para suportar uma restauração, opta-se por substituir a antiga restauração por uma coroa ou inlay.
É possível ter uma reacção alérgica ao amálgama?
Só um número reduzido de pessoas é alérgica a um ou mais metais usados nas restaurações a amálgama. Nestes casos, a restauração pode desencadear uma reação local que produz sintomas similares aos de alergia cutânea. Os pacientes que normalmente apresentam este tipo de reacção à amálgama tem história familiar de alergia aos metais.
Devolvemos-lhe a alegria de sorrir novamente!
Marcar ConsultaAgende uma consulta online de forma simples e rápida!