O bruxismo é um fenómeno muito frequente, sendo também considerado a mais prejudicial, entre todas as funções anómalas do sistema orofacial, causando sérias lesões.
Pode-se mais vulgarmente caracterizar pelo apertamento ou ranger dos dentes quer durante o sono quer acordado (bruxismo de vigília). Podendo ser dividido da seguinte forma:
Bruxismo cêntrico: apertamento dos dentes.
Bruximo excêntrico: ranger os dentes.
Bruxismo da vigília: durante o dia e normalmente associado a um apertamento semi-voluntário, não produzindo por norma sons. Poderá notar-se numa situação em que necessite de estar concentrado como a estudar, a fazer exercício físico ou em situações de stress.
Bruxismo noturno: acontece durante o sono, podendo estar associado quer a forças cêntricas de apertamento ou excêntricas de ranger os dentes , por isso mesmo está mais associado a sons .

De uma forma simplificada o bruxismo tem causas muito diversas baseando-se numa hiperatividade dos músculos responsáveis pelos movimentos da boca e, por conseguinte, está amplamente relacionado com o stress e com todos os hábitos que o potenciam, como o tabaco e o álcool.
Esta superatividade muscular pode ser causada por inúmeros fatores.
A explicação mais aceite sobre as causas do bruxismo assenta na multiplicidade fatorial, na qual fatores psicológicos, sociais e fisiopatológicos interagem com estímulos morfológicos periféricos.
Devemos considerar que as atividades orofaciais normais incluem a mastigação, deglutição e fonação. As atividades orofaciais e linguais anormais, portanto parafunções, incluem o apertamento dentário, ranger os dentes, morder o lábio, língua ou bochecha, roer as unhas, morder a língua, morder objetos e alterações de postura.
Esta função anómala ocorre na maior parte da população, em algum momento das suas vidas (Atilgan, 2011; Commisso, 2014). Ocorre em praticamente todas as idades e pode ser um hábito realizado durante toda a vida.
A maior parte destas parafunções podem persistir durante muitos anos.
1º primeiro passo é reconhecer o problema.
2º segundo passo passa por perceber qual a dimensão dos efeitos do bruxismo em cada paciente. O médico dentista deve fazer uma análise da cavidade oral, avaliar a função mastigatória e perceber quando e como intercetar.
3º uso de goteira de relaxamento que permite:
relaxar os músculos que se contraem durante cada episódio de bruxismo;
minimizar o desgaste dentário pois baseia-se numa barreira física entre os dentes;
conduzir e estabilizar a mandíbula a uma posição mais favorável para a articulação temporomandibular (ATM) - que consequentemente desencadeará a menos estímulos potenciadores do bruxismo.
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