Cerca de 3 em cada 4 pessoas sofrem de alguma forma de “doença das gengivas”. A designação correcta é “ doenças periodontais” ou seja do periodonto, que são os tecidos que envolvem e suportam os dentes e incluem: gengivas osso e ligamento periodontal.
Existe apenas inflamação das gengivas e são facilmente tratáveis. Essas inflamações são muito frequentes e muitas vezes passam despercebidas porque não provocam dores. Toda a população está em risco de desenvolver gengivite, caso ao lavar os dentes, não tenha eficácia para remover a placa bacteriana do sulco existente entre a gengiva e o dente.
Existem factores que podem agravar a gengivite: gravidez, puberdade, contraceptivos orais, certos medicamentos, próteses ou restaurações mal desenhadas que dificultam a higiene oral.
A gengivite induzida por placa bacteriana é considerada a segunda doença oral mais comum depois da cárie dentária, afectando mais de 75% da população mundial (Idrees et al., 2014).
Um estudo realizado em 2018 em Portugal com uma amostra de 22 009 pacientes concluiu que, 65,6% dos pacientes possuíam pelo menos uma condição aguda, como por exemplo a gengivite, e que 46,5% dos pacientes possuíam pelo menos uma das três principais doenças orais crónicas: cárie dentária (36,6%), periodontite (17,6%) ou patologia peri-implantar (13,9%).
As periodontites são doenças crónicas, em que todos os tecidos periodontais são afectados e há destruição irreversível do osso e do ligamento periodontal que suportam os dentes.
Com o tratamento o processo destrutivo é travado. Se não se efectuar o tratamento os dentes podem abanar até cair. Em geral, as periodontites não provocam dores, mesmo em casos avançados. As periodontites (antigamente conhecidas por “piorreia”) são a principal causa de perda dentária nos adultos.
Fig.1 Progressão da doença periodontal.
Nem todos os indivíduos com má higiene oral e gengivite desenvolvem periodontite. O que determina a destruição dos tecidos de suporte dos dentes é uma característica das defesas da gengiva de cada indivíduo, chamada de “susceptibilidade” ou tendência para a infecção do periodonto, que herdamos da nossa família.
Existem situações que podem aumentar a susceptibilidade à periodontite: tabagismo, stress emocional, diabetes e ouras doenças que levam à diminuição das defesas.
A periodontite avançada é a sexta condição mais prevalente no mundo, com uma taxa global estática de 11,2% entre 1990-2010 (Kassebaum NJ, 2014; Renvert S et al., 2016).
Limpando com eficácia a placa bacteriana que se acumula entre os dentes e as gengivas.
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